Nos dias de chuva, o Pedro e a Joana ficam sempre aborrecidos. Os dois irmãos
vivem numa pequena casa numa aldeia perto de Lisboa, onde não acontece nada. Num
desses dias, a Joana estava a arrumar uns jornais velhos e viu uma carta que
dizia «Não Abrir». Chamou o Pedro e disse-lhe: -Pedro, olha o que eu encontrei,
neste monte de jornais velhos! O Pedro de olhos bem abertos, respondeu a
gaguejar: -Va…vamos abrir! Lá dentro estava uma folha com um rochedo em forma de
cruz desenhado a carvão, e cinco pedras com letras marcadas. -Pedro, este
rochedo fica na ilha da praia perto da casa da avó! -Pois é, vamos pedir o barco
ao avô e desenterrar os diamantes! -Mas quais diamantes? Será que lá existe um
tesouro? Quando repararam no que estava escrito a carta era afinal um aviso da
polícia para manterem as praias limpas e as pedras formavam a palavra “praia”.
Afinal não era preciso mapas nem pás, mas sim fatos e banho e protetor solar.
Leonor Picão 5ºD
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