segunda-feira, 19 de novembro de 2012

LENDAS E MITOS

A lenda é uma narrativa  que é transmitida oralmente  através dos tempos.
De caráter fantástico e /ou fictício, as lendas combinam fatos reais e históricos com fatos irreais que são meramente produto da imaginação humana.

Um mito é uma narrativa de carácter simbólico, relacionada com uma dada cultura. O mito procura explicar a realidade, os fenómenos naturais, as origens do Mundo e do homem por meio de deuses, semi-deuses e heróis.


 A LENDA DA PRINCESA FÁTIMA ( OURÉM)

Fátima, jovem e bela princesa moura, era filha única do emir, que a guardava dos olhos dos homens numa torre ricamente mobilada, tendo por companhia apenas as aias e, entre elas, a sua preferida e confidente Cadija.

Apesar de estar prometida a seu primo Abu, o destino quis que Fátima se apaixonasse pelo cristão que seu pai mais odiava, Gonçalo Hermingues, o "Traga-Mouros", o cavaleiro poeta que nas suas cavalgadas pelos campos via a bela princesa à janela da torre.

Rapidamente o coração do cavaleiro cristão se encheu daquela imagem e sabendo que a princesa iria participar no cortejo da Festa das Luzes, na noite que mais tarde seria a de S. João, preparou uma cilada de amor.

No impressionante cortejo de mouras e mouros, Fátima era vigiada de perto por Abu. De repente, os cristãos liderados pelo "Traga-Mouros" saíram a caminho e Fátima viu-se raptada por Gonçalo. Mas,  Abu depressa se organizou e partiu com os seus homens em perseguição dos cristãos e a luta que se seguiu revelou-se fatal para o rico e poderoso Abu.

Como recompensa pelos prisioneiros mouros, Gonçalo Hermingues pediu a D. Afonso Henriques licença para se casar com a princesa Fátima, a que o rei acedeu com a condição que esta se convertesse.

A região que primeiro acolheu os jovens viria a chamar-se Fátima, mas a princesa, já com o nome cristão de Oureana, deu também o seu nome ao lugar onde se instalaram definitivamente, a Vila de Ourém.




LENDAS MITOLÓGICAS

Narciso era um jovem de singular beleza, filho do deus-rio Cefiso e da ninfa Liríope. No dia de seu nascimento, o adivinho Tirésias prenunciou que Narciso teria vida longa desde que jamais contemplasse a própria figura.
Indiferente aos sentimentos alheios, Narciso desprezou o amor da ninfa Eco - segundo outras fontes, do jovem Amantis - e o seu egoísmo provocou o castigo dos deuses.
Ao observar o reflexo de seu rosto nas águas de uma fonte, apaixonou-se pela própria imagem e ficou a contemplá-la até consumir-se. A flor conhecida pelo nome de Narciso nasceu, então, no lugar onde morrera.



Narciso

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